20 estratégias escolares para crianças com Déficit de atenção ou TDAH

Uma criança com Déficit de atenção ou TDAH,  pode apresentar também dificuldades de aprendizagem, déficits de percepção visual, auditiva, na sua capacidade para responder, na sua memória, na sua organização espacial, na sua lateralidade, sua capacidade de análise e síntese, etc. Estas áreas influem no desempenho na leitura, e da escrita, portanto algumas estratégias devem ser adotadas em sala de aula para que esta criança obtenha o interesse em participar das ações escolares e consequentemente seja motivada a estudar.

 

Estratégias na sala de aula para crianças Déficit de atenção ou TDAH

1-      Incrementar a imediata correlação entre prêmios e consequências.

2-      Quando não se comporta adequadamente na sala de aula, recomenda-se que se dê um tempo para meditar sobre o que fez (time out).

3-      Aconselha-se supervisão nos recreios e horários livres.

4-      Tentar evitar críticas e “sermões”. É preferível chamar-lhe a atenção de uma forma prudente e calma quando ela não tiver se comportando corretamente.

5-      Reforçar seu comportamento positivo com cumprimentos, reconhecimentos, etc.

6-      Sentá-la próximo da professora ou de algum colega que possa ser visto como um líder positivo.

7-      Firmar um “contrato de comportamento positivo” com ela, incluindo aquelas condutas que estão ao seu alcance.

8-      Motiva-la quando consegue reprimir um impulso, por exemplo, na sala de aula, quando consegue levantar a mão para responder ao invés de responder impulsivamente.

9-      Orientar a atenção da criança que tem Déficit de atenção para a tarefa que será iniciada. É importante ajuda-la a descobrir e selecionar a informação mais importante, organizá-la e sistematizá-la.

10-  É necessário dar a ela regras consistentes sobre o que deve fazer; as instruções devem ser parceladas. Em alguns casos é conveniente enumerar as instruções para que seja mais fácil para elas segui-las.

11-  As rotinas de trabalho devem ser claras. Devem ser evitadas, na medida do possível, variações imprevistas.

12-  Não é conveniente fazer atividades com limites de tempo. Isto pode favorecer condutas impulsivas.

13-  Permitir um tempo extra para completar seus trabalhos.

14-  Encurtar períodos de trabalho de modo a coincidirem com seus períodos de atenção.

15-  Dividir os trabalhos que lhes sejam dados em partes menores de modo que elas possam completá-los.

16-  Entregar os trabalhos um de cada vez.

17-  Reduzir a quantidade de deveres de casa.

18-  Dar instruções tanto orais como escritas.

19-  Estabelecer sinais secretos entre a criança e o professor para poder fazê-lo notar quando está começando a se distrair.

20-  É importante que estas crianças que têm Déficit de atenção ou TDAH estejam em ambientes de trabalho motivadores, com tarefas que sejam significativas para elas. Deve-se atrair o seu interesse e apresentar a ela tarefas que sejam desafiantes. Existia a crença que seria conveniente que crianças com Déficit de atenção ou TDAH estivessem em ambientes de trabalhos com poucos estímulos porque tudo lhes chamava a atenção; no entanto, agora se sabe que é importante proporcionar-lhes uma estimulação adequada, num ambiente que seja estimulante para estas crianças.

A importância de brincar sem brinquedo

Um foguete, uma varinha mágica, um trem ou qualquer tipo de animal estão entre as muitas formas que um simples graveto pode tomar pela criatividade e imaginação (principalmente) das crianças. O exercício é importante para o desenvolvimento e para a construção autoral dos pequenos e, ter esta consciência, ajuda os adultos a garantir que haja momentos livres de brinquedos prontos.

“É preciso não planejar tantas atividades e não deixar tantas opções de brinquedos com uma função específica disponível”, afirma Tatiana Weberman, responsável pelo SlowKids, movimento que propõe a desaceleração para a infância. “Deixar menos opções, muitas vezes, é abrir uma porta para a criatividade e uma vastidão de possibilidades.”

Criadora da plataforma de brincadeirasMassacuca, Graziela Iacooca, conta que, ao contrário de muitos adultos, as crianças não precisam de instruções para brincar com objetos do cotidiano. “A nossa proposta é tirar o lúdico de objetos normais, o que a criança sabe fazer. Estamos ensinando os adultos a disponibilizar isso para os pequenos”, comenta.

O caso mais famoso é o tradicional baú de tesouros. Basta uma caixa, balde ou sacola e diferentes objetos da casa, como utensílios de cozinha em tamanhos e materiais variados. “Daí podem sair narrativas de histórias incríveis ou um bolo ou qualquer coisa que a criança queira e ela vai se divertir não apenas com os objetos, mas com a criação”, comenta Graziela.
Os mesmos objetos podem ser também contornados, congelados, ornamentados, mergulhados na água, enterrados e assim por diante. “Não somos exatamente contra brinquedos, mas contra o excesso de brinquedos e contra os que têm uma função específica”, explica.

Um animal bem pequeno, por exemplo, pode ser colocado dentro de uma bexiga com água, congelado e depois se transformar em um ovo a ser quebrado para retirar o bicho de lá de dentro.

O brincar espontâneo é objeto de pesquisa da cineasta Renata Meirelles. Por conta disso, viajou por 9 estados e estabeleceu-se em 14 comunidades diferentes durante 1 a 3 meses para estudar o assunto e produzir o documentárioTerritório do Brincar, lançado este ano. “O foco foi sempre entender o que a criança faz, elas que dizem o que querem nos mostrar”, conta.

Ela e o marido viajaram com os dois filhos, agora com 6 e 8 anos, que também participavam das brincadeiras. Os destinos escolhidos foram locais com pouca estrutura como o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, ou o Recôncavo Baiano.

“A gente viu muitas que não se utilizam de brinquedos comprados, industrializados, elas reúnem o nada e organizam para compor o que elas brincam”, explica, ainda com o encanto da riqueza percebida. “Nesta busca, ela consegue se ver representada por aquelas coisas que ela fez, compôs, arrumou. Cria um diálogo grande com quem ela é.”
Para ela, há um “sufocamento da própria infância” com a quantidade de brinquedos de que algumas são cercadas. “Mesmo os brinquedos mais comuns, como carrinhos e barquinhos, para os meninos, quando são feitos por eles, com latas, tábuas, chinelos, pneus e uma gama de objetos contam uma história e geram um vínculo diferente.”

Ela conta que impressionam os detalhes, por exemplo, em casinhas com panos colocados como toalhas de mesa e flores para decorar. “Foi incrível a diversidade de composições de brinquedos e brincadeiras”, comenta.

Os filhos levaram uma mala de brinquedos que também eram compartilhados e costumavam interessar às demais crianças. “Certamente se você falar que vai dar, eles querem, mas sabem distinguir. Eles dizem, por exemplo, que brinquedo comprado ‘quebra’, ou seja, os deles, em sua percepção, são apenas modificados.”

Para ela, entre tantas lições do projeto Território do Brincar, uma bastante clara é que a infância precisa do ócio e da ausência de brinquedos prontos para que possam acessar os próprios desejos, vontades e interesses. “Elas conseguem concretizar na prática seus sonhos com sua imaginação.”

Livrinho da Primavera

Posted: 21 Sep 2016 06:43 AM PDT
Livrinho para imprimir e montar Primavera Com este livrinho podemos trabalhar a introdução à soma em turmas de Educação Infantil Final ou Alfabetização inicial. São 9 páginas com somas de 1 até 5. BAIXE AGORA O LIVRINHO PRIMAVERA SOMA ESCRITA E COLAGEM Veja ainda: Painel Coletivo de Primavera com flores em 3D Atividade Ciclo de Vida da Borboleta Recorte e Colagem Atividades Pintura 


Posted: 21 Sep 2016 04:45 AM PDT
Meio Ambiente e Sustentabilidade Painel de Primavera  Hoje no espaço do Educador Ideia Criativa o lindo trabalho da professora Bernadet Tavares ( Minas Gerais)  e sua turma. Se você não viu o painel primaveril do ano passado basta visitar o post PAINEL PRIMAVERIL e conferir  Olha só que lindas as flores e folhas de garrafas pet e a grama de carimbo de mãos. Relato de experiência